VESTIDO AZUL
quinta-feira, maio 25, 2006
 
A VERDADE DO MEU CORPO FOI SELADA
O QUE RESTA É A QUEBRA DA ESPERA.
NO MESMO TEMPO EM QUE O GRITO SE LIVRA
E A VONTADE DA VONTADE REVERBERA,
O ESTIVO DO MEU TEMPO SE PROLONGA.
NA ÂNSIA PELA ÁGUA, A CABEÇA QUEIMA,
NA SÚPLICA PELO FOGO, O CORPO ESQUECE.

A VERDADE DO MEU CORPO FOI SELADA
E A ESPERA NÃO SE QUEBRA QUANDO EU QUERO.

 
  terceira expedição*
E todos cantam.

Corpos estirados pela pista,
Rubra temática nos cantos todos
Das cabeças decepadas
Por mandrágoras gritantes.

O público não reage,
Não sabe como.
De dentro da bandeira brasileira
Estripam o cadáver do Corta-Cabeças.

Alguém na platéia ri,
Ato isolado do momento.

Novos espantalhos serão mumificados

E todos cantam.


*Inspirado no poema "Salomé", de Ana Rüsche
 
sábado, maio 13, 2006
  dissonancia
Do centro
Da cópia
Do fragmento
Do fragmento
Clamam por ALMA
Por sede
de SER de

(Pelo eco do silêncio)
 

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