VESTIDO AZUL
quarta-feira, setembro 27, 2006
  consuetudinário

De tanto fingir de morto, o coração parou.
O peito desinflou compassado
Num destoar vulgar,
Conclusão de uma

Desconstrução vigorosa.
A face volvida aos céus,
(jamais alcançados, nem de assalto)
Olhos fatigadamente abertos
Inertes, incólumes, desacreditados.


Os mortos não podem chorar.

 

Arquivos
03/2006 / 04/2006 / 05/2006 / 09/2006 / 01/2007 / 02/2007 / 03/2007 / 05/2007 / 07/2007 / 08/2007 / 09/2007 / 11/2007 / 03/2009 / 04/2009 / 07/2009 / 01/2010 / 03/2010 / 11/2010 / 12/2010 / 03/2011 / 09/2011 / 02/2012 /


Powered by Blogger

Assinar
Postagens [Atom]