VESTIDO AZUL
quarta-feira, setembro 27, 2006
  consuetudinário

De tanto fingir de morto, o coração parou.
O peito desinflou compassado
Num destoar vulgar,
Conclusão de uma

Desconstrução vigorosa.
A face volvida aos céus,
(jamais alcançados, nem de assalto)
Olhos fatigadamente abertos
Inertes, incólumes, desacreditados.


Os mortos não podem chorar.

 
Comentários:
salve gustavo, gostei do seu blogue. e este poema em especial. abraço.
 
oi, Gus!

ficou boa essa trabalhada, eu achei que assim tá bem bonito. como bem o Gegê tinha cantado a bola, parece o Paulo F.

beijinhos
 
oi, Gus!

ficou boa essa trabalhada, eu achei que assim tá bem bonito. como bem o Gegê tinha cantado a bola, parece o Paulo F.

beijinhos
 
Ei, nem sabia que você tinha um blog! Que legal, Gus.
Faço minhas as palvras de AnaR. Está bem encaminhado.

Beijos!
 
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