VESTIDO AZUL
segunda-feira, janeiro 22, 2007
  cactos*
Cômicos são os cactos
Quando apartados
De dentro de suas
Lógicas, abjetos.

Na ínfima destreza
De mesma natureza
(como rimas malfazejas)
Consomem da atmosfera
O avesso de todos, feras.

Pois, se desta parca inanição
Revelam o óbvio do fajuto,
Sustentam a própria progressão
Esfacelando o antes ancorado


E bruto.

(*) Inspirado no poema "O Cacto" de Fabio Aristimunho Vargas, dialogando com o de Manuel Bandeira.
 
Comentários:
oi!

ah, que legal!!! vou contar pro snoop.

achei bom, gus, darei uma outra lida e vejo questões malas.

beijinhos
 
Gus, muito bom o poema! Dá pra dar ainda umas podadas, mas está bem bom, até prescinde da referência à "inpiração". Que tal trocar inanição, meio óbvio, por inação?

Continue mandando bem.

Abraço
 
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